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Os Segredos e Curiosidades das Galerias Romanas de Lisboa

Updated: Apr 18

No passado mês de Setembro foi possível visitar este enigmático local da baixa lisboeta, as Galerias Romanas. Uma oportunidade unica de recuar dois mil anos no tempo e que só terminou nos projetos do século XXI.

As origens e funções destas galerias remontam ao Séc. I, eram uma estrutura que segurava outra por cima, e não há dúvidas que é romana. Recentemente, foi apresentada outra hipótese que fala da existência de uma zona de termas de rio.

Estas galerias foram descobertas, por acidente, logo após o Terramoto de 1755, na verdade foi após esta descoberta que o Marquês de Pombal conseguiu reconstruir Lisboa, usando estas galeria como base de sustentação da cidade. A estrutura original das galerias prolonga-se para o lado Oriental, a zona de Alfama. Não se sabe exatamente até onde, mas há desenhos que provam a existência de outras galerias mais pequenas.

Para permitir as visitas existem bombas de água que estão instaladas permanentemente e começam a retirar a água uma semana antes das visitas. Depois, os bombeiros verificam a segurança e a estrutura do edifício. Também é feita uma verificação por outra equipa que monitoriza a fenda existente, tal como a qualidade da água e do ar.


Mitos Associados às Galerias

No século XIX criou-se um mito urbano, segundo o qual estas águas faziam bem aos olhos, por isso as pessoas vinham aqui buscar água para lavar os olhos. Também se acreditou que estas galerias tinham ligação a outros espaços da cidade, mas já se sabe que este é um edifício estanque, construído para ser seco. A água acabou por entrar por alguma razão inesperada, como um erro de construção ou um evento geológico como o terramoto de 1531 ou o de 1755 pela razão de ambos terem sido bastante fortes e seguidos de tsunami.

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